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PiTacO do PapO! 'Esquadrão Suicida' - 2016

NOTA 8.4


'We're bad guys,  this is what we do'...

É isso aí, é legal ser mal! Essa é a máxima da nova empreitada DC Comics para as telas de cinema. Depois de heróis lutarem contra eles mesmos tanto no universo DC quanto no universo Marvel e deixar a integridade da humanidade pra segundo plano, é a hora e a vez dos vilões irem lá e mostrarem que também têm algo de bom a oferecer. 'Esquadrão Suicida' dá continuidade à nova linha temporal da DC comics e acredito que o longa tenha cumprido seu papel. Claro que quando a expectativa é grande, a tendência é sentirmos tudo muito aquém do que imaginamos. Mas devo informar que isso não aconteceu comigo.


Monte uma equipe com os mais perigosos, encarcerados super-vilões do mundo, forneça-lhes o arsenal mais poderoso do governo, e envie-os em uma missão para derrotar uma entidade insuperável e enigmática. A oficial de inteligência dos EUA, Amanda Waller (Viola Davis), escolheu apenas um grupo secretamente convocado de indivíduos desprezíveis, entre eles : Arlequina (Margot Robbie), Pistoleiro (Will Smith),  Capitão Bumerangue (Jai Courtney), El Diablo (Jay Hernandez) e Killer Croc (Adewale Akinnuoye Agbaje), que na verdade não têm quase nada a perder. Uma vez que eles percebem que não foram escolhidos para vencer, mas escolhidos por sua culpa quando eles inevitavelmente falharem. Contra essa tal entidade chamada de Magia (Cara Delevingne), juntam-se ao esquadrão o oficial Ricky Flag (Joel Kinnaman) e a misteriosa Katana (Karen Fukuhara). Será que o Esquadrão Suicida vai morrer tentando, ou decidir que é "cada um por si?" 

Em geral,  o longa preenche os tais pré requisitos para ser um filme de super heróis que se preze, aliás anti heróis, muito embora ache que o grupo funcione muito mais junto do que separado. Portanto não acredito em filmes solos para a maioria deles, com exceção da intrépida Arlequina,  magistralmente interpretada por Mrs Robbie.  Ela não só rouba a cena como deixa a história mais apimentada e com humor. Em contra partida , a aguardada participação de Jared Leto como Coringa ,não entrega aparições marcantes e por sua vez , sua história se resume à caça pela amada louca de carteirinha. 

Não dá pra dizer que temos uma obra prima no gênero, até porque a ação que acontece de tempo em tempo, acaba por estabelecer a quebra no arco de personagens. É aí que está o pequeno problema : Ayer , na direção , tinha em mãos um time de vilões icônicos dentro do universo DC que poderiam ser muito melhor explorados.  Por essa ótica o filme deixa a desejar, mas digo que em compensação o filme acaba trazendo um elo eficaz no que tange ao passado e futuro do universo, e é muito provável que aos poucos a DC vá acertando a mão.  Entre os grande acertos,  destaco à sempre ótima Viola Davis e a trilha sonora fantástica,  que sem dúvida alguma contribui positivamente para o andamento da trama como há muito tempo eu não via. 

No final das contas, o que conta mesmo é aquele ponto importante:  o entretenimento é garantido , e se procuramos um filme desse naipe (no bom sendido), o mais provável é não sair decepcionado da sessão . Eu, pelo menos, não tenho nada do que reclamar. 'Esquadrão Suicida'  estreou ontem em todos os cinemas do Brasil.




Vale Ver !  




2 comentários:

  1. Adorei o filme. A mistura do sombrio com o humor é espetacular.

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  2. Adorei o filme. A mistura do sombrio com o humor é espetacular.

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